27 fevereiro, 2007

Instituto Ensino Secundário de Melide (Spain)

Olá compañeiros.
Un saúdo.
Prof. Marcelino









Alunos de IES de Melide que participam no projecto eTwinning "Desarrollo sostenible en Galicia – Portugal"

O Parque Peneda-Gerês a preto e branco

Seis meses após o enorme incêndio que lavrou durante dez dias nas serras do Soajo e da Peneda, no Parque Nacional Peneda-Gerês, destruindo mais de 5.000 hectares de área protegida, ainda não foi dado início à prometida reflorestação.

O incêndio provocou graves danos ambientais ao Parque Nacional da Peneda-Gerês. A mata do Ramiscal, uma das áreas mais importantes do parque pela sua biodiversidade, está transformada num manto de cinzas. O reduto da última águia-real que vivia na área protegida, ardeu. Habitats de plantas protegidas como o azevinho e o carvalho-negral estiveram também em risco.

Links

- Parque Nacional Peneda - Gerês - [Site Oficial]
- Peneda Gerês - [Site não oficial]
- Peneda Gerês - [Site em Español]

Energia Eólica: limpa, mas "ventodependente"

É a energia mais limpa que existe. A chamada energia eólica, que também pode ser denominada de energia dos ventos, é uma energia de fonte renovável e limpa, é inesgotável e não poluente. O vento (fonte da energia eólica), faz girar hélices que movimentam turbinas, que produzem energia. Um aspecto problemático, associado à produção de energia eólica, tem a ver com a sua dependência de uma fonte, o vento, que geralmente varia de intensidade ao longo do dia e do ano, o que não permite assegurar um fluxo constante de energia ao longo do tempo. Um bom parque eólico será pois aquele onde ocorram ventos intensos e relativamente constantes, o que nem sempre se verifica.
[fonte: http://www.escolaviva.com.br/7serie/aenergia_caio.htm]

Erosão das zonas costeiras

As zonas costeiras sempre ofereceram condições atraentes para a fixação humana, intensificando as formas de ocupação do solo e favorecendo a emergência civilizacional das grandes cidades. A própria acessibilidade por via marítima contribuiu para que as zonas costeiras cedo sofressem as influências de fenómenos sociológicos de larga escala. Contam-se entre estes fenómenos a colonização e o crescimento urbano. Num mundo global, comprimido pelo espaço-tempo, as novas ameaças de carácter ambiental questionam, no entanto, a soberania dos novos estados-nações (que, em muitos aspectos, reproduziram a orgânica de poder dos antigos colonizadores). Contra as novas ameaças de tendência global (como a erosão das zonas costeiras e a eventual subida das águas dos mares, que ameaçam também o mundo desenvolvido) não basta a segurança dos traçados fronteiriços. As ameaças ambientais transcendem a esfera tradicional de competências em matéria de gestão dos territórios e dos recursos naturais.

Como podemos ver na imagem anterior, o dono desta habitação construiu-a em cima de uma duna. À medida que o mar foi avançando, a erosão foi-se intensificando, desgastando, deste modo, o suporte da dita casa. Será, pois, uma questão de tempo até a casa ruir.


[Fonte: Coastal Tourism, Environment, and Sustainable Local Development]

25 fevereiro, 2007

As áreas artificiais nas zonas costeiras aumentaram...

Ainda de acordo com o relatório "The changing face of Europe's coastal areas":
A densidade populacional ao longo do litoral europeu é mais elevada e continuará a crescer mais rapidamente do que a do interior. Entre 1990 e 2000, as áreas artificiais (principalmente estradas e edifícios) nas zonas costeiras aumentaram em quase todos os países europeus.
O desenvolvimento mais rápido foi registado em Portugal (com um aumento de 34% em dez anos), Irlanda (27%), Espanha (18%), seguidos pela França, Itália e Grécia. A costa marítima regional mais afectada é a do Mediterrâneo Ocidental. A reestruturação económica, em larga medida impulsionada por subsídios da UE, constituiu uma força motriz para o desenvolvimento de infra-estruturas que, por sua vez, atraiu a expansão residencial.

Litoral europeu aproxima-se de "ponto de não retorno" ambiental

Intitulado "The changing face of Europes coastal areas" (Alterações do aspecto das zonas costeiras europeias), o relatório adverte que a rápida aceleração da utilização do espaço costeiro, impulsionada, principalmente, pelas indústrias do entretenimento e do turismo, ameaça destruir o delicado equilíbrio dos ecossistemas costeiros.
Desde princípios do séc. XX, por exemplo, aproximadamente dois terços das terras húmidas europeias (na sua maioria costeiras) desapareceram. O desenvolvimento ao longo do Mediterrâneo criou o "muro mediterrânico" ("Med wall"), expressão que traduz o facto de mais de 50% da costa mediterrânica, segundo o relatório, estar dominada pelo cimento.

Para ler o relatório, siga o link ao website da AEA:

14 fevereiro, 2007

Consumo irracional da água

Problemas associados com o consumo irracional da água:






Poluição dos recursos:
- Furos no Algarve;
- Incêndios, e consequente desaparecimento da cobertura vegetal;
- Uso de pesticidas e produtos químicos na agricultura;

Gestão dos recursos:
- Não tratamento das águas residuais;

Impermeabilização dos solos nas cidades com o encaminhamento dos recursos hídricos para o mar.


Contributo de: Fábio, Filipa, Filipe, José, Regina

13 fevereiro, 2007

Impacto ambiental dos incêndios

Em Portugal continental o maior número de ocorrências e de área ardida verifica-se principalmente nos meses de Julho, Agosto e Setembro.
Ao longo dos últimos anos, a floresta tem sofrido danos significativos quer em termos de área ardida quer em termos de destruição de espécies singulares.

Uma área devastada por um incêndio florestal sendo sujeita a chuvas intensas, pode tornar-se susceptível e originar mais facilmente outro tipo de riscos, tais como deslizamentos e cheias. Com a destruição da camada superficial vegetativa, os solos ficam mais vulneráveis a fenómenos de erosão e transporte, provocados pelas águas pluviais.
Uma consequência do desaparecimento da cobertura vegetal é também a diminuição da retenção da água das chuvas pelos solos e que tem diversas implicações: não há reposição de água nos aquíferos subterrâneos, os solos tornam-se menos produtivos, o ambiente é afectado...

Contibuto de: Joana, Marta, Daniela e Cláudia.

Aposte nas Energias Alternativas

No sentido de reduzir a utilização de combustíveis fósseis e a diminuição da libertação de CO2 para a atmosfera, foi assinado, em 1997, o protocolo de Quioto. Neste protocolo, os países industrializados, comprometeram-se a reduzir as suas emissões de gases com efeito de estufa. Para atingir este objectivo, os governantes têm consciência da importância em investirem em energias mais amigas do ambiente, as energias alternativas. Portugal, um dos grandes utilizadores das energias fósseis, tem vindo a investir nos últimos anos em novas formas de energia, nomeadamente na energia eólica. Mas muito mais é necessário fazer…

O aumento do preço do petróleo, apesar das consequências negativas que teve para a economia, parece ter despertado a Comunidade Europeia, e também Portugal, para a urgência de políticas mais agressivas no campo das energias renováveis. Desde que o preço do petróleo ultrapassou os 40 dólares por barril, a produção de electricidade a partir de fontes de energia renováveis passou a ser bastante mais competitiva. O governo português comprometeu-se a ter, em 2010, 39% do seu consumo eléctrico baseado em energias renováveis, uma meta ambiciosa mas necessária.

Se todos os países adoptarem políticas eficientes em relação à produção de energia de fontes renováveis, menos poluentes, talvez não se verifique a previsão dos cientistas que aponta no sentido de que "nos próximos 100 anos a temperatura média do planeta aumente em cerca de 3º C com consequências ao nível da subida do nível da água do mar e de inundações abrangendo cerca de 80 milhões de pessoas".

Contributo de: Tatiana, Joana Costa, Carla e Daeniela

Dois exemplos de impactos ambientais negativos em duas cidades:

Viana do Castelo:

A cidade de Viana do Castelo encontra-se neste momento num processo de reestruturação da sua vertente urbanística. Nesta medida, o prédio "Coutinho" que se encontra edificado no centro da cidade será alvo de uma demolição com vista a uma redução do seu impacto visual sobre a cidade. Este medida insere-se no âmbito do “Programa Polis”.

(Prédio "Coutinho" em Viana do Castelo)

Esposende:

Esta cidade é caracterizada pela construção de três torres (prédios habitacionais) junto ao areal da praia de Ofir. Prédios estes que se encontram descontextualizados da restante zona habitacional e orla costeira, onde as habitações são geralmente de pequenas dimensões e de altura reduzida, o que provoca um impacto visual negativo.
O “Programa Polis” também prevê a demolição destes “monstros de betão” mas depara-se com diversos problemas de ordem burocrática e financeira.

( Três Torres - Ofir )

"O principal objectivo do Programa POLIS consiste em melhorar a qualidade de vida nas cidades, através de intervenções nas vertentes urbanística e ambiental, melhorando a atractividade e competitividade de pólos urbanos que têm um papel relevante na estruturação do sistema urbano nacional. " - Programa POLIS

Consute programa POLIS

Contributo de: Rui, Sílvia, Sara, Juliana e Ana

É necessário reciclar mais!


Um dos problemas ambientais por nós identificado é a ainda fraca separação dos lixos domésticos por parte das populações. Este problema tem consequências nefastas sobre o ambiente uma vez que a não separação dos lixos vai repercutir-se numa menor reciclagem de materiais o que aumenta o consumo de recursos naturais. Aparentemente, as pessoas ainda não estão suficientemente sensibilizadas para a importância da reciclagem. As causas são múltiplas: falta de informação, número reduzidos de ecopontos próximos das populações, deficiente formação ambiental, indiferença das pessoas em relação ao problema, etc…
Contributo de: Ricardo, Vera, Ana Maria e Olga.

Litoral Norte Português

Actualmente, o nosso litoral encontra-se ameaçado. As pessoas destroem as dunas para construírem habitações, e não só: em época balnear, a maior parte da vegetação que "segura" as dunas é danificada, pois as pessoas criam "carreiros" nas dunas.
Sem dunas para proteger o avanço do mar, as praias tornaram-se mais pequenas.


Em Portugal, temos um exemplo: em Ofir foram construídas 3 prédios que, actualmente, se encontram muito próximas do mar. No entanto, na altura da sua edificação, estas encontravam-se bastante afastadas do mar.

Isto mostra que o avanço do mar é controlado pelas dunas e, quando estas são destruídas, o homem vê-se obrigado a tomar medidas contra este avanço. Todavia, estas infrastruturas, como os esporões, resolvem o problema a nível local mas provocam outros problemas nas suas proximidades e têm também influência na paisagem.

[site coastwatch]

Contributo de: Dalila, Sónia, Estefano e Bruno

11 fevereiro, 2007

Alunos envolvidos em actividades etwinning

Os alunos foram organizados em diferentes grupos de trabalho, ficando cada um com uma área particular de investigação... Nesta primeira fase do trabalho, o objectivo é identificar os principais problemas ambientais que afectam a Galicia o Norte de Portugal, discutindo as causas e as consequências...

De seguida, apresentam-se os grupos de trabalho formandos:


Os problemas ambientais provocados pelos incêndios....

Claudia, Daniela, Joana e Marta.




Por uma política dos 3Rs...

Ricardo, Vera e Olga.




Utilização sustentável da água...

Filipe, Carla, Fábio, Agostinho e Regina.




Impactos das construções sobre a qualidade ambiental das cidades...

Rui, Sílvia, Ana, Sara e Juliana


Os problemas do litoral...

Bruno, Sónia, Dalila e Estéfano.












As Energias alternativas...

Carla, Joana, Daniela e Tatiana.

10 fevereiro, 2007

Alunos da Esc. Sec. Póvoa de Lanhoso

Alunos participantes no projecto eTwinning "Desarrollo sostenible en Galicia – Portugal". Alunos do 12º Ano, Turma B (Área de Ciências e Tecnologias).